Rumo ao Fim Del Mundo
Uma viagem a bordo de um troller t4 2011, onde rodamos eu e minha navegadora/esposa, aproximadamente 23.000 kms. em 43 dias, partindo de Salvador-Ba, no dia 20 de dezembro de 2013, com objetivo principal de conhecer o Ushuaia e Atacama, para tanto percorremos Uruguai, Argentina, Chile e Perú.Esta foi sem dúvida uma grande VIAGEM, aquela que podemos chamar de fato de uma "Verdadeira Expedição". Ressaltamos dentre os pontos visitados; O Glaciar Perito Moreno, o trecho entre Los Antíguos e Cochrane (Carretera Austral), esta passagem pelos Andes costeando o lago General Carrera é dotada de visuais indescritíveis; a costa do pacífico entre La Serena e Antofagasta; a região dos lagos na Argentina e a interoceanica no Peru, quando corta os Andes e a amazonia peruana.
Descemos ao Fin Del Mundo, na Terra Del Fuego pela costa do Atlântico e retornamos pelas estradas lendárias como a Ruta 40 (Arg), Carretera Austral (sul do Chile), Panamericana que liga o Chile ao Alasca (Chile-Peru) e a Interoceanica (rota de acesso ao pacífico entre Brasil e Peru).
A nosso favor temos o fato de que os primeiros 4.000 km, já conhecíamos bem de outras viagens e sendo assim, para nós, esta expedição tem início em Punta Del Diablo (URU), a poucos quilômetros do Chuí, onde encerramos uma viagem anterior. Desta forma, o trecho até Punta Del Diablo, foram percorridos com paradas apenas para pernoite.
Esperamos que este relato sirva de estímulo para outros aventureiros e que o diário de bordo contenha algumas dicas úteis.
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Salvador - Punta Del Diablo
Nesta etapa nossas únicas
observações são:
- a inesperada a precariedade da BR 251-MG, chuva,
lama, buracos e muito carros com pneus furados,- trecho entre Vacarias (RS) e Caxias do Sul (RS), que desaconselhamos seja feita a noite. Já cansados, as curvas e sobe-desce na serra pareceram infindáveis.
Trechos – pernoite;
20/12 – Salvador – Montes Claros(MG) 900 kms – Motel Garden Premium
21/12 – Montes Claros – Rio Claro (SP) 948 kms – Hotel Cristal
22/12 – Rio Claro – Caxias do Sul (RS) 1043 kms- Hotel Ibis
23/12 – Caxias do Sul – Chui 635 kms – Hotel Bianca (não gostamos)
24/12 – Chuí – Punta Del Este 262 kms – Hotel Las Palmas;
- Punta Del Este – Cidade muito bem estrutura e bonita. Farra cara,
mas felizmente conseguimos um hotel simples mas agradável,
bem localizado e com ótimo preço. Caro também aqui é o diesel que
convertidos custam a bagatela de R$ 4,32/L.
Maravilhoso por do sol em Punta del Este. Aprx 21 hs.
25/12 – Punta Del Este (URU) – Buenos Aires (ARG) – 348 kms – Hotel Be Hollywood;
- Quando chegamos a Montevideo (URU), verificamos que somente havia buquebus para a noite e como achamos a cidade quente, suja e feia, resolvemos continuar até Colonia del Sacramento, onde passamos um dia agradável, no Bar/restaurante Puerto Tranquilo, tomando banho no rio da Prata, (calorzão 37 graus à sombra) e as 22 horas embarcamos no buquebus para Buenos Aires, uma hora de travessia pela bagatela de R$ 685,00.
O buquebus
26/12 – Buenos Aires - Mar Del Plata - Hotel Sennac
- Rapido passeio por Buenos Aires, enfrentamos de cara um grande engarrafamento, característica de qualquer cidade grande, fato que contribuiu para seguirmos caminho para Mar del Plata.
Hoje, na estrada, começamos a ver as imprevisíveis mudanças do tempo desta região, de repente o ceu escureceu, uma chuva forte e um vento tão arrasador que lançava a chuva totalmente na horizontal, mas chegamos bem a Mar Del Plata, uma outra cidade grande, bonita, porém, não tanto quanto Punta Del Este. No caminho observamos uma área montada pela Jeep, com diversos obstáculos off road, para testes e evidentemente divulgação da sua marca, Cherokee e do wrangler, pena que logo hoje estava fechada.
Hoje, na estrada, começamos a ver as imprevisíveis mudanças do tempo desta região, de repente o ceu escureceu, uma chuva forte e um vento tão arrasador que lançava a chuva totalmente na horizontal, mas chegamos bem a Mar Del Plata, uma outra cidade grande, bonita, porém, não tanto quanto Punta Del Este. No caminho observamos uma área montada pela Jeep, com diversos obstáculos off road, para testes e evidentemente divulgação da sua marca, Cherokee e do wrangler, pena que logo hoje estava fechada.
27/12 Mar del Plata - Sto. Antonio Oeste - 822 kms - Hotel Costa do Sol
Saimos em direção a Bahia Blanca que fica no litoral. Dia
tranquilo, na estrada encontramos dois casais de brasileiros em uma hilux, seguimos
viagem juntos até San Antonio Oeste, onde fizemos as fotos de um por do sol fantástico,
próximo ficam as grutas onde tem aguas quentes e transparentes, neste trecho
venta muito, motoqueiros aqui sofrem. Cansados optamos por dormir em San
Antonio e não em Puerto Madri conforme
progamado.
28/12 San Antonio Oeste – Las Cabanas – 821 kms - Hotel Las Cabanas
Neste trecho ficam alguns lugares interessantes da Patagônia
Atlantica, como Puerto Madryn (entrada para a Peninsula Valdez – local otimo
para observar a vida marinha, como baleias, orcas, pinguins, etc.); Punta Tombo (lar dos pinguins); Punta Delgada
(falésias incrustadas de fósseis). Gostamos bastante de Puerto Madri, vale uma
boa parada. O atraso de ontem repercutiu no dia de hoje, pernoitamos um pouco
antes de San Julia, para nossa flicidade encontramos na estrada uma pousadinha
agradável – Las Cabanas, onde fomos bem
recebidos por Danilo, o proprietário.
29/12 Las Cabanas – Rio Grande – 924 kms - Hotel La Sauce
A Atração do dia de hoje foi San Julia, onde vimos a réplica
em tamanho real da nau Victoria e onde dizem que os pinguins passeiam nas ruas
(não vimos nenhum) e o Estreito de Magalhães onde atravessamos para a Terra Del
Fuego. Cruzando o territorio Chileno,
por estada de rípios, tivemos que passar por duas aduanas, uma antes da balsa
em Monte Aynomd e a outra em San Sebastian.
Ao longo do caminho, todos os argentinos e chilenos, (policiais
e funcionários das aduanas), foram bastante simpáticos. Na estrada quando nos
paravam, queriam mesmo era bater um papo, brincavam, falavam do carro, diziam
que iam papar a taça na copa de 2014. Até aqui nenhima propina.
30/12 Rio Grande – Ushuaia – 220 kms - Hotel Las Lengas
Grande dia! A estrada é linda, cada visual espetacular, passamos pelo Lago Fasano, Lago Escondido e Paso Garibaldi. No Ushuaia os belos visuais continuam, mar tanquilo, casas de madeiras, morros com os cumes nevados, muito frio (por aqui o maior temperatura, chega a apenas 18 , porem o tempo muda a qualquer hora, hoje, apesar de estarmos no verao o dia esta bem frio, sensacao de 0 graus). Visitamos o Parque Nacional, onde fica estação do Trem de Fim del Mundo e o camping de mesmo nome. Lá encontramos alguns aventureiros alemães e australianos com suas viaturas bem equipadas.
31/12 - Ushuaia,
Hoje um dia de sol, mas o frio continua. Aproveitamos para passear pelo canal de Beagle e conhecer alguns pontos turísticos, a exemplo do presidio, teleférico, museu, dentre outros, por ser feriado a visita restringiu-se apenas na parte externa. Degustamos um delicioso cordeiro regado a vinho, em uma linda estação de esqui, na estrada chamada de Cabanas Sitz Roy. Viramos o ano em uma taberna, na companhia dos amigos brasileiros, que voltamos a encontar no Ushuaia.
01/01 - Ushuaia - Punta Arenas - 840 kms. - Hotel Diego De Almagro
Hoje, no primeiro dia do ano, iniciamos o caminho de volta do Fim
Del Mundo. Chegamos ao Ushuaia após percorrer 8.016 kms.
Descemos pela Patagônia Atlântica, em sua maior parte formada por
estepes, penhascos, rios e praias desertas e geladas. Agora iniciamos a Subida
pela Patagônia Andina, passando por paisagens bem diferente com visuais bem
marcantes como geleiras, montanhas, vulcões e enormes lagos.
Como desejamos conhecer alguns pontos do território argentino e
chileno, nesta subida, cruzaremos diversas vezes a cordilheira dos Andes, ate
chegarmos a Pucon no Chile, quando sairemos para o litoral em Valparaiso e seguiremos costeando o pacífico.
Hoje atravessamos novamente a Terra Del Fuego. Neste trecho, é
importante não esquecer de abastecer em Rio Grande e no Ushuaia (só ha postos
nestas duas cidades). Existem duas balsas que cruzam o Estreito de Magalhäes,
que separa a Terra Del Fuego do continente. Uma das balsas está entre
Kimiriaike e San Sebastian, sai de 30 em 30 minutos e a travessia dura 20
minutos, a outra balsa liga Porvenir a Punta Arenas, sai uma única vez por dia,
em horários irregulares e leva 2:30 hs, porém, encurta a distância em
aproximadamente 200 kms. Neste dia esta segunda balsa, estava programada para
às 14 hs e como sabíamos que não chegaríamos a tempo, tivemos que optar por
retornar pelo mesmo caminho da ida, opção que nunca não gostamos de fazer.
02/01 - Punta Arenas Hotel Diego De Almagro
Punta Arenas é uma cidade relativamente grande, localizada na
outra margem do estreito de Magalhães e como fica em uma faixa estreita de
terra, venta muito e faz mais frio que no Ushuaia. Passamos por uma ladeira
onde observamos algumas placas onde se lia "Evacuacion Tsunami" e
soubemos que tem até uma praça com corrente para auxiliar na caminhada contra o
vento.
Chegamos a Punta Arenas com um problema na braçadeira da mangueira
do radiador e deixamos o carro aos cuidados de Cesar proprietário da oficina,
da qual infelizmente esquecemos o nome e deletamos equivocadamente a foto.
Ainda estamos a procura alguma outra referência, pois gostamos bastante do
atendimento e pode vir a ser útil para outros.
Enquanto o carro estava na oficina, fomos à zona franca e depois
almoçar no terceiro piso do Mercado Municipal, onde comemos um delicioso polvo
e um congrio acompanhado de cerveja e pisco sauer.
03/01 -
Punta Arenas - Parque Torres Del Paine - 375 kms
Hotel Lago Del Toro
Hotel Lago Del Toro
No caminho passamos por Puerto Natales, cidadezinha turística que
fica a 115 kms do nosso destino, muito utilizada como base por aqueles que
querem explorar o parque com menores custos. Após 24 kms de Puerto Natales fica
a Cueva Del Milodón, uma caverna que foi habitada por uma espécie de preguiça
gigante, mas no momento que passamos por este local, chovia muito e desistimos
de ir a caverna.
O parque Torres Del Paine, possui quatro entradas, todas muito mal
sinalizadas. Deveríamos entrar pela entrada próximo ao setor serrano, portaria
mais ao sul, mas estava interditada, entramos pela Laguna Amarga e percorremos,
ainda neste primeiro dia, grande parte das trilhas até chegar ao nosso hotel,
que fica mais ao sul em um vale muito bonito. Por aqui as diárias de hotéis não
são baratas, mas vimos alguns camping´s
muito leigas e bem localizados. Nesta viagem viemos preparados para esta
opção, mas ate agora não houve necessidade e somos friorentos.
Torres Del Paine, com certeza, abriga grandes belezas, uma atmosfera
fantástica, formada por elementos simples: ar, terra, água, fauna e flora.
Muitos Visuais impressionantes.
04/01 Torres Del Paine – El Calafate - 375 kms
Hotel Complexo Turístico Los Dos Pinos
Hotel Complexo Turístico Los Dos Pinos
O dia amanheceu bem frio e com fortes ventos. Estávamos decididos
a percorrer as rotas que faltavam e seguir para El Calafate. Iniciamos pelo
caminho que leva ao Lago Green, onde é possível avistar glaciares e fazer
passeios de catamarã. O lugar é lindo, tem uma ponte para pedestres, cruzando o
rio, que possibilita bons visuais. Tirar fotos, porém, é tarefa difícil por
causa do vento forte, a ponte balança muito, e fica difícil segurar maquina,
óculos e ainda se manter seguro.
Na volta desta trilha, fomos surpreendidos por uma violenta rajada
de vento, que mesmo vindo na mesma direção que nos deslocávamos, arremessou uma
pedra contra o vidro traseiro do troller, com tanta força, que além de quebrar
o vidro, provocou uma espécie de redemoinho dentro do carro, jogando várias
coisas para fora. Agimos no impulso e abrimos as portas. A porta do motorista
foi abruptamente, quase que arrancada e jogada contra o pára-lama dianteiro,
quebrando o vidro e a trava longarina que prende a porta. Naquele momento
pareceu que tudo ia literalmente pelos ares. O troller e um carro pesado, mas
sentimos o carro balançado. Com muita dificuldade conseguimos recuperar nossas
coisas e voltar para o carro. Quando estávamos arrumando o carro, vimos um
quadricículo, com um casal, perder o controle devido ao vendo e ser arremessado
contra as pedras. Felizmente só tiveram pequenas escoriações. Após Conseguirmos
plásticos grossos, que prendemos por dentro com elásticos e fitas, improvisando
uma cobertura, seguimos viagem, ainda impressionados com a força brutal do
vento.
Em El Calafate, ficamos no Complexo Turístico Los Dos Pinos,
parece até nome de resort, mas é um local simples, com apartamentos e cabanas
bem legais, com garagem fechada e excelente preço. O hotel organiza diversos
passeios.
.
05/01 - El Calafate
Como chegamos no sábado, teremos que aguardar até segunda para
tentar dar um jeito nos vidros do carro. Deixamos o carro na garagem do hotel e
fomos de ônibus visitar o Glaciar.
O glaciar Perito Moreno, considerado uma das maravilhas do mundo,
e uma das mais importantes reservas de água doce do planeta. È uma enorme massa
de gelo de aproximadamente 60m de altura, que esta em constante avanço,
represando as águas do lago argentino que chegam a subir 30 metros. As águas
pressionam o bloco, criando túneis e partes do gelo se desprendem gerando um
espetáculo visual e sonoro.
Para nós foi impossível deixar de reconhecer que a Argentina
possui duas das maiores demonstrações de força da natureza e belezas naturais que já vimos; a Garganta Del
Diablo em Foz do Iguazu e o Glaciar Perito Moreno.
É bom salientar que Perito Moreno foi um grande cientista
argentino, de forma que por aqui, o nome se faz presente em diversos setores, a
exemplo do glaciar, parque, pico e cidade. Fiquem atentos para não confundir as
informações.
Ainda no Glaciar conhecemos Mariano, que na sua Land Rover 110,
muito bacana, conduz os hospedes da sua Hosteria Tierra Madre, pelos pontos
turísticos da região. Trocando idéias com Mariano, tivemos boas referências de
quem poderia resolver o problema dos vidros quebrados.
A noite fomos passear pela movimentada avenida principal de El
Calafate, cheia de bares, restaurantes, lojas e cafés.
06/01 El calafate
Deixamos o carro aos cuidados de Martins e sua equipe na Oscar
Vidrios e passamos o dia de bar em bar,
loja em loja. Gostamos bastante de um librobar que infelizmente não lembro o
nome, mas tem fotos do local.
Final da tarde nós fomos buscar o carro e ficamos satisfeitos com
o bom trabalho executado pela equipe da Oscar Vidrios, que moldou as peças em
policarbonato, ficando perfeitas.
07/01 - El Calafate - Bajo Caracoles - 240 kms- Hotel Casa Argentina
Saímos de El Calafate na direção de El Chaiten para ver o famoso monte Fitz Roy, numa cadeia de montanhas do mesmo nome. El Chaiten é bem menor que El Calafate, mas tem várias hospedagens, na sua maioria ocupada por adeptos de boas caminhadas. De carro não se consegue chegar na base do Fitz Roy, mas existe uma trilha de rípio, pelo lado direito da cidade e de aproximadamente 15 kms, que leva a um bom ponto de observação. O visual é muito bonito.
Como passamos muito tempo em El Chaten e ainda houve o contratempo da fila para abastecer o carro, no único posto nas proximidades (por aqui é aconselhável completar o tanque sempre que possível), não chegamos na cidade de Perito Moreno conforme planejado. Nesta área muitos lugarejos que constam do mapa, são bem pequenos e sem estrutura, portanto, estávamos com um pequeno problema. Já havíamos desistido de passar por um desvio da ruta 40, que encurtava o percurso, para podermos dormir em Gobernador Gregores, porém, no local, no sentido do desvio, fomos enganados por uma placa que indicava "Turismo Rural a 48 kms", passados 78 kms, nada apareceu. Chegamos em uma cidadezinha chamada Bajo Caracoles, já bem tarde e cansados, querendo um cantinho para dormir e a única pousada existente, estava cheia. Felizmente apareceu um argentino, que negociou um quarto de sua casa.
08/01 - Bajo Coracoles - Bahia Catalina xxx kms - Hotel Cabanas
Bahia Catalina
Dia de paisagens espetaculares na cruzada do Andes!
Próximo a Perito Moreno, abandonamos a Ruta 40 e seguimos por um desvio a esquerda para Los Antiguos, cidade que faz fronteira com Chile Chico. Ambas as cidades são bem pequenas, mas interessantes, charmosas e com belas hosterias.
Como sempre para atravessar a fronteira Argentina - Chile, tivemos de cortar a Cordilheira dos Andes. Existem alguns pontos de interseção entre a Ruta 40 e a Carretera Autral, optamos pela interseção mais ao sul, a primeira delas para nós que estamos subindo. Esta passagem leva a um ponto a aproximadamente 225 kms acima da extremidade sul da Carretera Austral (Villa O' Higgins). Saímos bem próximo a Cochrane.
O sucesso do dia ficou por conta das paisagens da estrada que cruza os Andes, foi sem dúvidas um dos caminhos com visuais mais encantadores que percorremos. A estrada segue pela margem do Lago Buenos Aires, lago mais profundo da América, e que troca de nome para Lago General Carrera no território Chileno.
O caminho é uma estradinha estreita, curvas e curvas, serpenteando as enormes montanhas, algumas com os picos cobertos de neve e, no mesmo lago, variações impressionantes de tons de azul a verde, com o sol provocando reflexos incríveis.
Começando a escurecer, chegamos a Carretera Austral, chovia, fazia muito frio, mas nos estávamos extasiados. Achamos, uma pousada cabana/camping muito bacana, onde degustamos um belo salmão e dormimos aquecidos pelo fogo a lenha.
09/01 - Bahia Catalina - Coyhaique - 323 kms Hotel San Raphael
A carretera Austral é bem mais estreita, e deserta do que
imaginávamos e parte deste percurso já esta asfaltado. Cruzamos com mais
ciclistas e mochileiros do que com carros. Para nós era difícil imaginar tanta
energia para pedalar naquele terreno, por ladeiras (inclusive nos Andes), e com
frio e chuva. Haja preparo físico para pedalar por aqui!. Seguiam com panos
amarrados nos rostos, casacos, mochilas e ladeira abaixo e acima.
Chegamos a Coyhaique, principal cidade da Carretera Austral, cujo
nome na língua aborigene significa aldeia ou acampamento entre águas. Chegamos
no maior rango e fomos direto almoçar,
mas apesar da ótima refeição, a digestão do centolla, não foi legal.
10/01 - Coyhaique - Esquel - 673 kms - Hotel Esquel
Continuamos encontrando poucos carros e muitos ciclistas, mochileiros e gente pedindo carona, uma prática comum por aqui.
Havíamos cogitado a possibilidade de alterar os planos e percorrer toda a Carretera Austral, porém, a partir de Villa Santa Lucia, seguiríamos para Chaitén, a 76 kms de onde estávamos e daí teríamos um curto percurso, com a opção de uma balsa, para Castro, ou duas balsas por outro caminho até Puerto Mont. Considerando os contratempos das balsas, e das obras que continuavam por este caminho, optamos por manter o planejado e voltar a Ruta 40, para fazer a região dos lagos na Argentina.
Após 653 kms de Carretera Austral, entramos para Puerto Ramirez e de lá para Futaleufu, que fica bem próximo a fronteira com a Argentina, cidade banhada pelos rios Futaleufu e Espolon, considerado um dos mais emocionantes para a prática de rafting. Encontramos uma turma de Santa Catarina que todos os anos, nas férias, curtem rafting naquele local.
Futaleufu, é bem bacana, mas como não temos prática neste esporte e a água é gelada, optamos por seguir cruzando os Andes. Passamos direto por Treveli na Argentina, cidade sem graça e chegamos em Esquel, com um farol de milha quebrado.
Esquel também não é nada interessante, mas cheia de turistas e com poucos hotéis, tivemos dificuldade para encontrar um com disponibilidade e garagem e não aconselhamos este no qual ficamos.
O segundo dia da Carretera Austral foi difícil, bastante
cansativo. Os 216 kms iniciais já estavam asfaltados, mas daí em diante muitas
pedras, buracos e áreas de "derrubones". Para piorar diversos trechos
em obras, com longas esperas.
QUEM DEMORAR A VIR, TALVEZ JÁ ENCONTRE TUDO ASFALTADO.Continuamos encontrando poucos carros e muitos ciclistas, mochileiros e gente pedindo carona, uma prática comum por aqui.
Havíamos cogitado a possibilidade de alterar os planos e percorrer toda a Carretera Austral, porém, a partir de Villa Santa Lucia, seguiríamos para Chaitén, a 76 kms de onde estávamos e daí teríamos um curto percurso, com a opção de uma balsa, para Castro, ou duas balsas por outro caminho até Puerto Mont. Considerando os contratempos das balsas, e das obras que continuavam por este caminho, optamos por manter o planejado e voltar a Ruta 40, para fazer a região dos lagos na Argentina.
Após 653 kms de Carretera Austral, entramos para Puerto Ramirez e de lá para Futaleufu, que fica bem próximo a fronteira com a Argentina, cidade banhada pelos rios Futaleufu e Espolon, considerado um dos mais emocionantes para a prática de rafting. Encontramos uma turma de Santa Catarina que todos os anos, nas férias, curtem rafting naquele local.
Futaleufu, é bem bacana, mas como não temos prática neste esporte e a água é gelada, optamos por seguir cruzando os Andes. Passamos direto por Treveli na Argentina, cidade sem graça e chegamos em Esquel, com um farol de milha quebrado.
Esquel também não é nada interessante, mas cheia de turistas e com poucos hotéis, tivemos dificuldade para encontrar um com disponibilidade e garagem e não aconselhamos este no qual ficamos.
11 - Esquel - San Carlos de Bariloche - 681 kms Hotel Punta Condor
Passamos por El Bolson, cidade conhecida pelas cervejarias do mesmo nome. Próximo a Bariloche, a estrada vai ficando cada vez mais bonita e as motos surgem em grande número. O calor é forte. O grande lago Nahuel Huapi surge e logo depois Bariloche.
Bariloche é a principal cidade da região dos lagos, mas já esta bastante popular e não é a mais bela delas. Almoçamos a beira do lago, no restaurante Holly, comida perfeita. Muita gente tomando banho no lago ou banho de sol.
Escolhemos ficar em um hotel afastado do ouriço, o Punta condor, fica bem aos pés do Cerro Catedral, junto a estação de esqui. Quarto muito bom, mas nesta época o sol invade os apartamentos, todos voltados para o nascente, talvez pela bela vista que oferece a montanha e os teleféricos.
A noite o tempo esfriou e passamos do calor a um friozinho.
16/01 -
La Ligua - La Serena - 320kms Hotel Ananacus
20/ 01 San Pedro e Atacama
Acordamos as 3:30 hs, para sairmos às 4hs, para ver os gêiseres El Tatio.
Apesar dos comentários que a estrada estava péssima, que recentemente houve um acidente com mortes, que no escuro era difícil perceber os perigos, optamos por seguir no troller. Como saímos bem cedo, fomos o primeiro carro na trilha. Ao longo da viagem, outros carros apareceram aderindo ao comboio. El Tatio fica a 4.300 m de altura e a 94 Km de San Pedro. Ainda no escuro avistamos os gêiseres, jorros de fumaça e água quente brotando do solo de lava vulcânica. O frio no local é intenso, não desconsidere isto. Quando o sol aparece à temperatura sobe bastante. Apesar de toda esta descrição, os gêiseres não são uma visão deslumbrante. Impressionante, diferente, mas não se compara a outros grandes fenômenos da natureza.
Na volta passamos no povoado de Machuca e na estrada para a lagoa puritama, local que acreditamos que vale a pena conhecer, porem o frio, o mal estar da altura e a caminhada nos fizera desistir.
À tarde fomos ao Salar e a lagoa Cejar, uma lagoa com alta concentração de sal, permitindo boiarmos com facilidade e dificultado bastante um mergulho ate o fundo, inclusive pelo ardor do sal nos olhos. Quando o corpo seca estamos brancos de sal e a pele repuxando. Ainda no local tomamos um bom banho de chuveiro.
12/01 Bariloche - Pucon - 350 kms - Hotel Bungalows Huarranchi
Dia da região dos lagos. Realmente esta parte da Argentina e muito
bonita, tanto no inverno quanto no verão. Os lagos ficam cheios de banhistas,
com barcos, jet sky e tudo que se tem direito na praia.
Com certeza, quando ficamos em Bariloche tomamos a decisão errada, pois teria sido bem
melhor seguir até Villa La Angostura, cidade bem mais atrativa, com bela
arquitetura e muitos barzinhos interessantes, San Martin e Junin de Los Andes,
são também cidades muito interessantes.
Passamos por Vila La Angostura, onde paramos para curtir um pouco
o local, muito legal, San Martin, e Junin de Los Andes onde almoçamos.
Mais adiante, próximo a fronteira com o Chile, o GPS (um garmin
3670 com mapa da América do sul, adquirido recentemente), tal como diversas
outras vezes, ficou completamente desorientado. As vezes sabemos que estamos a
uma distância muito pequena de um local e ele informa uma distancia quase dez
vezes maior que a real. Nenhuma sinalização na estrada informando sobre o
caminho internacional,
bom se orientar pelos mapas
Chegamos a Pucon a noite, este trecho da cruzada dos Andes, não
teve nenhum momento que mereça muitos comentários, com exceção do Vulcao
Villarrica que já é visto bem antes de Pucon, cidade sem sobras de dúvidas
muito mais interessante que a vizinha cidade Villarrica. Pucon tem muitos
barzinhos, agitos e uma infinidade de atrações, principalmente esportivas.
13/01 -
Pucon - Santiago 830 kms Hotel Vip Home
Apart.
A viagem durou todo o dia. Estrada de asfalto e nada a comentar.
14/01 Santiago
Santiago é uma cidade grande e como toda capital, tem locais feios e locais bonitos. Como as nossas estadias são sempre muito curtas, procuramos escolher bem o bairro onde ficamos, de forma que possamos estar bem localizados, e próximos a atrações, bares e restaurantes, sem a necessidade de utilizar o carro na noite. Ficamos em Los Condes, um lugar bonito, bem arborizado, ruas larga e muitos bares e restaurantes.
15/01 - Santiago - La Ligua - 158 KMS - Hotel Ancimallen
Saímos de Santiago, dispostos a permanecer em Valparaiso ou Vina Del Mar, até o final do Rali Dakar, que seria no dia 18, porém, a agitação de ambas as cidades não nos atraíram, além do fato de Valparaíso ser uma muito cidade feia e Vina Del Mar apesar de mais bonita parecia um formigueiro, com centenas de pessoas concorrendo a um pedacinho de praia. Enfim, não era exatamente isto que imaginamos para permanecer por quatro dias, queríamos de fato descansar, e assim decidimos continuar a viagem até La Ligua, onde dormimos no único hotel com garagem desta pequena cidade.
Mantivemos o plano de ver de perto o rali, só que agora não mais em Valparaíso, mas em La Serena onde no dia 17 acontecera a 12ª etapa.
Este trecho do Chile, assim como em quase todos os locais banhados
pelo pacífico, é de mar gelado, ondas fortes, muitas pedras e morros nas
encostas. Porém, próximo a La Serena, encontramos uma praia muito bonita de
águas azuis transparentes, areia branca, uma península bem pequena, mas incrivelmente
linda, Totarillo, vale a pena conhecer.
La Serena é uma cidade, com grandes shoppings e disponibilidade de
serviços de todos os tipos. Nosso hotel fica bem na orla e podemos desfrutar de
um belo por do sol.
17/01 - La Serena
O dia foi dedicado ao rali Dakar, ficamos impressionados com a
quantidade de carros (caminhões principalmente) e toda a estrutura de apoio. A
impressão, se é que foi mesmo impressão, é que havia muito mais caminhões de
apoio do que carros de competição.
Um grande evento, conseguimos entrar na área reservada, e da uma
bela olhada em toda a parafernália, fizemos centenas de fotos, compramos
camisetas, adesivos, bonés, enfim fizemos a festa.
18/01 La Serena - Antofagasta 816km Hotel Holliday Inn
Seguimos ate próximo a
Antofagasta pelas trilhas costeiras. O litoral do lado do pacifico e sempre
mais frio e menos adequado para banho, mas em alguns trechos do litoral do
Chile surgem umas baias de areias brancas e aguas azuis e menos frias como
Bahia Inglesa, Cifuncho, totarillo e outras. O parque pan de Azúcar também e
muito bonito e bem estruturado, com camping e cabanas tipo um sombrerão com
estrutura para um churrasco e proteção do sol.
À noite chegamos a Antofagasta,
principal cidade do norte do Chile e que já pertenceu ao território boliviano,
Com Um clima bem mais quente, as praias desta região ficam muito concorridas.
Tivemos dificuldades em encontrar hotel com disponibilidade de vagas,
principalmente com garagem.
19/01 Antofogasta - San Pedro de Atacama - 340 kms - Hotel Corvatsch
Em Antofogasta, deixamos a Costa
para seguirmos em direção ao deserto de Atacama, o mais alto (2500m acima do
nível do mar) e mais seco deserto do mundo. Em algumas regiões comenta se que
não chove a mais de 400 anos.
Passamos por Calama, abastecemos
e seguimos. San Pedro de Atacama e uma cidade Pequena, mas com um grande numero
de hospedagens, na sua maioria locais rústicos, com construções em tijolo de
Argila. Pessoas das mais diferentes partes do mundo, muitos jovens mochileiros,
improvisando dormida ate na praça.
Neste primeiro dia fomos ao Vale
da Muerte e ao vale La luna, ambos com paisagens como o nome já sugere, bem
áridas e com crateras, que devem se assemelhar à superfície da lua. Paisagens
fortes e ao por do sol especialmente belas.
À noite fomos jantar no El
Toconar, um barzinho com boa comids e um som muito legal.
20/ 01 San Pedro e Atacama
Acordamos as 3:30 hs, para sairmos às 4hs, para ver os gêiseres El Tatio.
Apesar dos comentários que a estrada estava péssima, que recentemente houve um acidente com mortes, que no escuro era difícil perceber os perigos, optamos por seguir no troller. Como saímos bem cedo, fomos o primeiro carro na trilha. Ao longo da viagem, outros carros apareceram aderindo ao comboio. El Tatio fica a 4.300 m de altura e a 94 Km de San Pedro. Ainda no escuro avistamos os gêiseres, jorros de fumaça e água quente brotando do solo de lava vulcânica. O frio no local é intenso, não desconsidere isto. Quando o sol aparece à temperatura sobe bastante. Apesar de toda esta descrição, os gêiseres não são uma visão deslumbrante. Impressionante, diferente, mas não se compara a outros grandes fenômenos da natureza.
Na volta passamos no povoado de Machuca e na estrada para a lagoa puritama, local que acreditamos que vale a pena conhecer, porem o frio, o mal estar da altura e a caminhada nos fizera desistir.
À tarde fomos ao Salar e a lagoa Cejar, uma lagoa com alta concentração de sal, permitindo boiarmos com facilidade e dificultado bastante um mergulho ate o fundo, inclusive pelo ardor do sal nos olhos. Quando o corpo seca estamos brancos de sal e a pele repuxando. Ainda no local tomamos um bom banho de chuveiro.
21/ 01 San Pedro de Atacama ---
Iquique 488km Hotel Arenas Brancas
Retornamos por Calama, cruzamos a
pan-americana e seguimos pela costa. Trecho de muitas rochas, nenhum local de
praia agradável para banho.
No caminho tivemos um problema de
vazamento de combustível e fomos rebocados por um Kia, no qual viajavam duas
chilenas muitas engraçadas e prestativas. Colocamos a barra de ferro,
improvisando alguns engates, pois o troller e mais alto, e seguimos rebocados.
Como o trecho é inteiro de curvas
e declives e as chilenas não tinham pratica em rebocar, passamos por um sufoco.
Foi cada solavanco! Com receio de capotarmos, optamos por ficar poucos km
depois, em um local de parada de caminhoneiros. Conseguimos uma carona para
Iquique, onde compramos a peça com defeito e retornamos para troca-la.
Enfim chegamos a Iquique, cidade litorânea, com muitos turistas, produtora de minérios e com uma zona franca (Zofri), não muito atraente.
22/ 01 Iquique --- Tacna -
330 Km -
Hotel Casa Del Turista
26/01 Assis Brasil -- Porto Velho
788 Km Motel
Após uma volta pela cidade e uma
rápida visita a zona franca, deixamos Iquique. A saída de Iquique é por um
caminho nas montanhas, pelo povoado de Alto Hospício. Na Duna Cerro Dragon, um
gigantesco monte de areia de 350m de altura, se tem uma bela vista da cidade.
Nosso tempo não nos permitiu
conhecer as praias de Arica, cidade mais ao norte do Chile, e de águas mais calientes,
assim, deixamos a costa e seguimos direto para Tacna no Peru. Nesta alfandega
queriam que tirássemos tudo do carro, inclusive as pecas de reposição. Por fim
conseguimos que olhassem as caixas dentro do carro.
Chegamos a Tacna já tarde, porem, a cidade estava bem movimentado, muito turista e poucos hoteis. Com uma indicação conseguimos um hotel bonzinho e com garagem.
Chegamos a Tacna já tarde, porem, a cidade estava bem movimentado, muito turista e poucos hoteis. Com uma indicação conseguimos um hotel bonzinho e com garagem.
23/01 Tacna -- Juliaca - 436 Km -
Hotel Maison
Optamos por seguir para Cusco por
Puno, para conhecer o lago Titicaca, o mais alto lago navegável do mundo,
atinge 3.900 m e possui algumas ilhas, sendo a principal delas Taquille, onde
vivem tecelões descendentes dos Incas. Erramos na opção, com certeza teria sido
melhor ir por Arequipa, pois o caminho foi bem difícil, trechos de 50km/h, Puno
é uma cidade feia e tem um serviço de
turismo muito ruim. Depois de
passearmos pelo Titicaca, seguimos um pouco mais à frente para Juliaca.
24/01 Juliaca -- Cusco 290 Km
Hotel Arqueológico
Neste trecho passamos por alguns
lugarejos pequeninos, localizados em belos vales verdes, onde a principal
atividade é o cultivo da coca. Paisagens
belas e tranquilas.
Observamos que no interior do
Peru, ainda se mantem a tradição de se vestir com roupas típicas, feitas de lá
de carneiro e acompanhadas de chapéus coloridos. O peru ainda é um país muito
pobre, nota-se pelas casas e meios de transporte.
Em cusco visitamos alguns pontos
turísticos, fomos a um bom restaurante peruano e infelizmente tivemos que
desistir de visitar Machu Picchu, pois o Soreche, mal estar da altitude,
iniciado em puno, continuava a incomodar bastante.
25/01 Cusco
--- Assis Brasil 676 Km
Hotel Esperança
Dia de Paisagens inesquecíveis e
diversas. Imaginem passar pelos picos nevados dos Andes, pela Amazônia Peruana,
ate chegar a grandes pastos e planices. Esta estrada tem 2600 km que ligam os
portos peruanos de San Juan de Marano e Ilo a cidade de Assis Brasil no Acre e
dali mais 300 km ate Rio Branco. No seu ponto mais alto atinge 4.700m de
altitude.
De aproximadamente 50 km após
Cusco ate Puerto Maldonado, são muitas curvas em grandes altitudes, cruzando os
Andes e a Amazônia peruana. Trecho dos sonhos dos motociclistas. Numa parada
para curtir o visual conhecemos três motociclistas maranhenses, com os quais trocamos
fotos e experiências e a amizades e encontros pela estrada continuou ate Porto
Velho.
Cruzar a fronteira do Brasil, foi
uma mistura de alegria e tristeza, pois além de terminar o visual das montanhas
e as incríveis curvas, surgiram os buracos. Incrível mais eles surgiram bem na
placa da divisa. Passamos pelo Uruguai, Argentina Chile e Peru e em todos os
quatro paises, não vimos estradas asfaltadas com buracos, embora tenhamos
visto, estradas de ripio e de barro, mas quando asfaltadas, o asfalto estava
sempre perfeito, exceto nas zonas de desmoronamentos, mas nestes trechos a
manutenção é constante...
Em Porto Velho, voltamos a
encontrar, totalmente por acaso, nossos amigos maranhenses, almoçando uma
comidinha bem brasileira. Ali eles iriam despachar suas motos e retornar de avião.
Na chegada a Porto velho, tivemos que enfrentar um enorme engarrafamento, de uns 20km de estrada e já era noite..
Na chegada a Porto velho, tivemos que enfrentar um enorme engarrafamento, de uns 20km de estrada e já era noite..
27/01 Porto Velho -- Pontes Lacerda
Viagem apesar dos buracos, sem maiores emoções.
28/01 Pontes Lacerda --
Cuiaba
Hotel Deville
Fomos trocar os vidros do troller na concessionária local, por sinal muito bacana, que já conhecia quando fomos ao pantanal,
ali encontramos os amigos Gardenal e seu irmão Guilherme, depois de sermos muito bem atendido, fomos encontrar os nossos conterrâneos amigos e companheiros de Salvador, que estavam em uma expedição pelo Pantanal. Jantamos
juntos ouvindo os relatos. Choveu muito este ano e os baianos tiveram que
mostrar para o que vieram.. Muito bom
mesmo encerar a viagem com este encontro.
30/01 Mineiros -- Alvorada do Norte 830 Km hotel Pousada Encanto
31/01 Alvorada do Norte - Salvador 1.205 kms
Muito bom Bolha!! Que Deus ilumine seus caminhos nessa prazerosa viagem!! Abs., Macarrão!!
ResponderExcluirRapazzzz que maravilha! Curta bastante! Estarei acompanhando por aqui. Abs!!!
ResponderExcluirbom dia meu nobre amigo.... show de bola... que DEUS proteja e guie vcs nesta jornada...
ResponderExcluirgrande abraço.. e vai nos reportando ai.
Ao casal expedicionário boa viagem, postem fotos.
ResponderExcluirAbraços, PDP